BATALHA DAS LÍNHAS DE ELVAS
Antes da reconquista Elvas, ao outro lado do Guadiana, era uma avanzadilla que defendia Badajoz e Évora e resguardava o trânsito para Lisboa e o norte. Completada esta e inclusive antes, Elvas se converteu em certo modo na chave de Portugal, vigía permanente dos movimentos procedentes de Castilla e sobretudo, ponto de disuasión, defesa e ataque da praça de Badajoz. |
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O general espanhol se tomou uns dias para reconhecer o terreno e ir preparando o cerco, com o fim de distribuir suas forças, preparar sua atrincheramiento e impedir ao mesmo tempo que a vaga sitiada recebesse reforços
Completado o lugar, desde Lisboa se encomenda a D. Antonio Luis de Meneses, o comando do exército do Alentejo, dando-se ordens para ir em socorro da cidade de Elvas e romper seu cerco. Para isso, depois de tomar tropas de todas as guarnições próximas, fizeram-se planos necessários para aproximar-se desde Estremoz e de acordo com os sitiados, tratar de romper as linhas espanholas. Os atacantes tinham já iniciado o bombardeio da população, que além deste ataque, sofria um foco de peste que dizimava a população.Ao comando do conde de Cantanhede, o exército formado por uns 11.000 homens se acomodaram nos altos de Assomada, que dominavam a cidade e a linhas inimigas. O dia 14 de Janeiro os portugueses iniciaram o ataque, combinando-o habilmente com as defesas de Elvas, de tal maneira que a batalha se prolongou durante longo tempo, sem que a balança se inclinasse para nenhum dos dois bandos Num momento determinado os portugueses conseguem rompem as linhas espanholas, dividindo suas forças e causando ao mesmo tempo um durísimo castigo que os obrigou a ceder suas posições de forma reiterada, ocasionando-se um grande confusão que terminou numa precipitada retirada para Badajoz, deixando no campo de batalha vários milhares de mortos e numerosos feridos
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ELVAS | BADAJOZ |