ELVAS CIDADE MEDIVAL

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As origens da cidade se remontam a celtas e romanos, que puderam ter na colina que a domina pequenos assentamentos. Das invasões do norte de Europa, especialmente visigodos mal se encontraram restos. Com as invasões do norte de África a cidade foi ocupada e fortificada estando provavelmente sujeita desde a fundação de Badajoz, à autoridade daquela população.

Com a fundação do Condado Portugalense e a posterior criação do Reino de Portugal, o avanço da Reconquista para o sul se manteve imparável. Sendo o ano 1166, o rei D. Afonso Henriquez toma a cidade pela primeira vez aos muçulmanos, que desde a capital pacense a recuperam pouco depois. Três anos mas tarde a conquista novamente, da mão de Gerando Sem Povor. Desde ali o belicoso caudilho português, ataca por surpresa Badajoz, que era tributária de León. Já dentro da população e ante a chegada dos leoneses, o rei Alfonso Enriquez sofre um acidente em sua saída precipitada da cidade, golpeando-se com uma porta, caindo ferido e sendo feito prisioneiro pelo Rei de León.

Perdida novamente Elvas no ano 1200, D. Sancho I a conquista por outro curto período de tempo, até que o 8 de Julho de 1226, D. Sancho II, a tomada de forma definitiva levantando sobre anteriores restos muçulmanos o castelo que domina a cidade.

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A cidade foi conseguindo progressivamente importância e rebaixando diversas linhas de muralhas que a defendiam por sua qualidade fronteiriça. No 1200 se levanta a igreja de San Pedro e o mesmo século a dos Domingos. Durante o reinado de D. Dionisio I lhe são concedidos novos fueros e Elvas reforças seus defesas dotando-as de novas torres e matacanes. Foi sempre um objetivo apetecido de Castilla, que em muitas ocasiões tentou sua posse, ao longo de a história, sem poder nunca cumprir este objetivo.

Os sucessivos monarcas lusitanos a fortificaram com as muralhas seiscientistas, convertendo-se a cidade em ponta de lança contra Castilla.Durante o reinado de D. Fernando I, a cidade rebaixa os limites do recinto amuralhado e o rei ordena levantar uma nova fortificação com 22 torres e 10 portas. Trata-se do recinto Fernandino sobre parte do qual se levanto a fortificação abaluartada (mau conhecidas como Vauban).

No verão de 1383 um forte exército procedente de Castilla, sitiou a cidade que resistiu heroicamente durante 25 dias. O rei, então de idade avançada, foi em seu defesa, mas ambos exércitos não chegaram a bater-se pois se assinou a paz. Fruto desta se celebrou o casamento de Dª Beatriz herdeira de Portugal com D. Juan I de Castilla, celebrando-se os casamentos na catedral de Badajoz.

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Morto o rei sem deixar descendência o castelhano reclama a coroa lusa e sua esposa lhe reconhece como rei de Portugal. O país se divide enfrentando-se a nobreza, o clero e o povo. O rei castelhano assedia outra vez Elvas que resistiu novamente. O povo português se sublevou contra a Regente Leonor Teles e deu morte a seu esposo. As Cortes de Coimbra, em Abril de 1385 , proclamaram ao Maestre de Avís rei de Portugal, de forma que esta situação obrigou a que os exércitos de ambos pretendientes se enfrentassem na batalha de Aljubarrota, que se resolveu com uma terrível derrota dos castelhanos.

As hostilidades continuaram até 1411 e afetaram enormemente à fronteira hispanolusa entre Alentejo e Extremadura. Já em 1488 ordenou levantar a Torre da Homenagem, momento histórico para a cidade que viveu umas décadas de ressurgimento. Em 1513 D. Manuel I lhe outorga o título de cidade, que depois de Lisboa, Porto, Coimbra e Santarem se converteu numa das mas importantes da coroa, convertendo-se em Sede Episcopal durante o reinado de D. Sebastián em 1570. A catedral foi levantada nas cercania dos Paços do Concejo, dirigindo sua obra o arquiteto Francisco de Arruda.

     http://www.cm-elvas.pt                                                                                                                                    fotografias propiedad del autor

  Antonio García Candelas        Sugerencias e impresiones

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