AS MURALHAS DE BADAJOZ |
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Desde a sua fundação em 875, a cidade de Badajoz, tem tido vários recintos defensivos que a protegeram dos seus inimigos. A área do Cerro de la Muela foi a primeira a fortificar. E assim, após os séculos em que se expandiu e fortaleceu, até que, num determinado momento, a sua capacidade não permitia fornecer alojamento aos seus habitantes e às forças que compunham a sua guarnição. A leste e sobre o riacho Rivillas estabeleceu o Arrabal Oriental, de cuja cerca está preservada. Mais tarde, a cidade espalhou-se a oeste e a sul, onde poderia haver pelo menos mais duas vedações protegendo os novos arrabales. |
LAS DEFENSAS ÁRABES DE LA CIUDAD DE BADAJOZ |
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O muro que compõe Alcazaba de Badajoz tem uma forma ligeiramente oval, sendo o maior de Espanha. Tem permanecido na população primitiva desde a sua fundação. O recinto inicial da era do calfato era inicialmente de dimensões muito menores, e foi mais tarde estendido às Rivillas onde o Arrabal Oriental foi erguido. Com as reformas almóadas, a fortaleza aproximou-se do Guadiana, onde foram construídas conchas fortificadas para fornecer água abundante e segura à população. A cidade foi mais tarde expandida pelo único local possível, a oeste, que era uma área de defesa mais difícil, uma vez que o terreno é bastante plano. As antigas muralhas foram unidas por poderosas torres de Albarrana e o recinto principal foi dotado de portas em uma dobra. De acordo com o plano de 1645, a Cerca Velha tinha torres albanesas ybarbaan, que os especialistas dizem que a cidade árabe foi capaz de alcançar estes limites. O desaparecimento dos cemitérios árabes sob os bastiões de Santiago e San Juan corrobora esta teoria, uma vez que nessa altura os enterros se tornaram fora dos muros. | |
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A VELHA CERCA |
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Voltando ao avião de Estocolmo, pode ver-se como esta fortificação circulou a cidade velha em toda a sua extensão, e até mesmo ultrapassada por alguns pontos os limites da parede de aglomerados mais tarde construída. Já antiga, a velha cerca, herdada em grande parte da era muçulmana, estava num estado lamentável e as suas defesas eram altamente vulneráveis ao poder destrutivo de nova artilharia. Por esta razão no avião relaxante, uma série de meias luas aparecem que visavam proteger os pontos mais vulneráveis da praça. Nos detalhes do plano, à esquerda, é claro que se podem ver pequenas folias ou lunettes localizadas em frente às antigas torres de Albarrana e alguns dos portões da cidade. Na imagem à direita recria-se a antiga porta de Santa Marina, destacada no mesmo plano. |
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Durante o cerco português em 1600, os sitiantes construíram uma série de fortificações terrenas para completar o cerco da cidade. Alguns destes enclaves ainda permanecem "impressos" no chão em torno de Badajoz. | |||
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FORTE DA COLINA DOS MAIAS | LINHA DEFENSIVA DAS ENCOSTAS DO PEEZA | FORTE DAS ENCOSTAS DA ORINAZA | |
A FORTIFICACAO ABALUARTADA DE BADAJOZ |
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A construção logo a seguir, da fortificação do baluarte, foi a causa do desaparecimento da Vedação Antiga. A nova fortificação foi em grande parte construída sobre a vedação medieval, substituindo as pedras antigas por bastiões pentagonais unidos por cortinas construídas de pedras e apoiadas internamente por terras cloutizadas destinadas a absorver os impactos da artilharia. Externamente, lunettes, foliões e fortes exteriores são contrastados. As paredes inferiores foram construídas e localizadas no chão, equipadas com baluartes com adarves adequados para colocar baterias de artilharia para sua defesa. | |||
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