BADAJOZ E A GUERRA DA INDEPENDENCIA ESPANHOLA

SITIOS DE BADAJOZ

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Há alguns anos foi o bicentenário dos cercos ou cercos que a cidade de Badajoz sofreu durante a Guerra da Independência entre 1811 e 1812.

Estes locais eram quatro, mas o controlo tático da Estremadura para permitir uma base estável para a invasão de Portugal para as tropas de Napoleão, causou que nos arredores da nossa cidade se deu uma série de importantes eventos de guerra, que se desenvolveram na sua área de influência geoestratégica.

Elvas, Olivenza, Valverde, Gévora, Campo Maior, La Albuera, foram alguns dos muitos lugares que sofreram sem parar os horrores da guerra, que semearam a ruína e a destruição nos nossos campos e cidades.

Desde associações culturais, cívicas e políticas, angariou-se da Prefeitura de Badajoz a organização de eventos que rememorem e honrem devidamente os sacrifícios sofridos por nuestroa antepassados e as incalculáveis contribuições de Badajoz à história e sobrevivência da Pátria Espanhola. O 11 de março de 1811, o Marechal Nicolas Soult pôs lugar à cidade, defendida pelo Marechal D. Rafael Menacho e Tutlló (Cádiz, 22 de maio de 1766 - Badajoz, 4 de março de 1811)

Depois de sua morte, os invasores renderam a vaga, permanecendo na cidade até o 12 de Abril do ano seguinte, quando Sir Arthur Wellesley, Duque de Wellington, liberou a cidade ao comando de um exercito aliado composto por tropas inglesas, portuguesas e espanholas, junto com alguns batalhões de outros paises europeus. Neste período, curto mas intenso em atividades militares, a população civil fué a vítima propiciatoria, o convidado de pedra, a uma série de horrores que culminaram com o massacre e espólio da cidade e de seus habitantes, por uma parte as tropas "liberadoras" de Duque de Wellingtom.

recreação histórica dos sítios de badajoz




 

 

 

I RECRIACAO HISTORICA DOS SITIOS DE BADAJOZ

https://www.editamas.com/.../paisajes-hist%C3%B3ricos-de...

 PRIMEIRO ASSÉDIO 

De 26/1 a 10/3/1811

Comando da praça:

Marechal Rafael Menacho

Guarnição de praça: 7.000

Comando do assédio:

General Mortier

Tropas atacantes: 8.500 ?

Duração do assédio: mal 1 dia

O ASSÉDIO FOI LEVANTADO

 SEGUNDO ASSÉDIO 

De 3/5 AL 14/5 de 1811

Comando da praça:

Marechal Rafael Menacho(Depois de sua morte Geral Imaz)

Guarnição da praça: 9.000

Comando do assédio:

Marechal Soult, Duque de Dalmacia

Tropas atacantes: 12.000

Baixas defensores: 1.200 (*)

Baixas atacantes: 800 - 900.

PLAÇA TOMADA POR FRANÇA

(Sem contabilzar batalha de Gévora)

 TERCEIRO ASSÉDIO 

 De 20/5 a 17/6 de 1811

Comando da praça:

General Armand Philippón

Guarnição da praça: 9.000

Comando do assédio:

General Beresford

Tropas atacantes: 12.000

Duração do lugar: 3 meses

Baixas Defensores: 900 ? 

Baixas atacantes: 700 ?

A VAGA NÃO FUÉ TOMADA

 QUARTO ASSÉDI0  

De 17/3 a 7/4 de 1812

Comando da praça:

General Armand Philippón

Guarnição da praça: 5.000

Comando do assédio:

Arthur Wellesley, Duque de Wellington

Tropas atacantes: 25.000

Baixas defensores: 1.500 mortos ou feridos

Baixas Atacantes: 5.000 mortos ou feridos

PLAZA TOMADA PELOS ALIADOS

       

BICENTENARIO DOS ASSÉDIOS DE BADAJOZ

AQUI PARA IR AOS ATOS PROGRAMADOS

actoscelebracion bicentenario

Não sabemos se a Prefeitura de Badajoz e a Junta de Extremadura terão intenção de aproveitar este bicentenario, para reivindicar o papel de Badajoz na Guerra da Independência (e em outras muitas, como as Sucessão Espanhola e de Restauração de Portugal).

O cinema consagrou "Os Lugares de Zaragoza" como o paradigma da luta por nossa independência, e paradógicamente em França e o Reino Unido souberam valorizar adequadamente o papel de nossa cidade na referida contenda. Se nosso Consistório, se nossos egregios políticos não superassem seu cortedad de miras ao respecto, associações, blogeros e restantes elementos pululantes por ineternet, deveríamos de unir-nos para organi¡zar atos divulgativos que impeça que estes acontecimentos (e seus consiguientes valores) passem ao esquecimento, no decorrer das gerações que nos precedam.

A recreação situada à esquerda, em certo modo não é original. Graficamente se apóia numa gravura comemorativa inglês, que mais de um seguramente conhecerá.

Sem a participação de nossa imaginação, nem com estas imagens recreadas seríamos capazes de sentir e valorizar os acontecimentos e contribuições de Badajoz no contexto histórico da Guerra da Independência.É extraordinariamente atraente, o ver como no Reino Unido, tem-se uma memória histórica fresca e rica, que mantém vivas todas estas gestas e os lugares onde se protagonizaram. mantém vivos lhes fatos, e o que é mas importante, os personagens.

Existe uma memória revencial, que talvez se diferencie do que geral se sente em Badajoz, em aspectos culturais, valores nacionais e uma forma de sentir a história como algo pessoal, que fez parte de nossas vidas, ou o que é o mesmo de nossos antepassados.

Seria triste que dese as Ilhas Britânicas viessem rememorar estas onomásticas, ante a indiferença e o pasotismos dos que ao menos genracionalmente fomos protagonistas.

A Guerra da Independência não algo tão longínquo, perdidos entre as lâminas de velhos livros de história. Juliana, minha mãe, falecida faz uns meses aos 94 anos de idade, escutou a seu pai uma história que a sua vez lhe contou seu avô. Uma mulher da família deambulava pelos campos da Albuera, carregada com uma espécie de serón repleto de pães.

De improviso uma patrulha francesa a interceptou e ameaçando-a com suas mosquetes e bayonetas, obrigaram-lhe a esvaziar sua mercadoria e sair a todo trapo do lugar. É história viva, transmitida de voz a voz, até nossos dias.

Os Lugares de Badajoz, estão aí, anos atrás. Ainda que nos tenhamos carregado Pardaleras e a Picuriña. Ainda que um dia decidimos voar o baluarte de San Juan. Ainda que a fortificacion abaluartada e suas pedras sirvam de suporte publicitário ante a aquiescencia e abandono da Prefeitura.

Virão de fora a dizer-nos como se faz as coisas?.. Pois possivelmente, se. Já veremos. Terá que exigir a nosso Consistório um plano concreto para recordar estes eventos. E pedir a participação cidadã para que associações culturais, especialistas, manchetes de blogs e webs, etc, possam contribuir o grande volume de informação que possuem e que sem dúvida, será fundamental à hora de programar as atividades necessárias e editar, fazendo-a pública, toda a informação existente.

asedio a la ciudad de Badajoz

PARA SABER MÁS ...: UNS LIVROS INTERESSANTES

Mais do que um relato dos lugares de badajoz, Olivenza e Campomayor durante a Guerra da Independência, trata-se de um relato pormenorizado das operações e atuações do que os diferentes ejercitos (espanhol, inglês e francês) realizaram em torno da vaga forte de Badajoz.Realmente se trata de uma tradução realizada por D. Enrique Segura, dos realtos e anotações que o engenheiro militar francês Coronel Lamare, fez de estops acontecimentos, como resposable do arma de engenheiros, primeiro como ajudante de Cazin e depois da morte deste no Cerro do Vento, como Chefe com o grau de coronel ou geral.Lugares e batalhas detalhadas de forma pormenorizadas

Obra de Ian Flecher, historiador inglês de grande prestígio, que por encomenda da editorial 4 Gatos, realizou uma versão traduzida ao castelhano do assédio e tomada de badajoz pelas tropas alidas em 1812.

Interessante obra onde o autor noveliza o desenvolvimento da Guerra da Independência em extremadura e muito pormenorizadamente em Badajoz. Um pode fazer-se uma idéia muito aproximadamente do momento políticos e do decorrer dos acontecimentos.
panoramica badajoz

www.1808-1814.org     www.peninsularwar.es         www.peninsularwar.es       www.napoleonguide.com/campaign_peninwar.htm       www.britannica.com/eb/article-9059071/Peninsular-War

http://www.aytobadajoz.es/es/ayto/especiales/especial/1278/bicentenario-de-la-guerra-de-la-independencia/ http://www.badajoz1812.blogspot.com/

   Antonio García Candelas      Sugestões e impressões

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