BARCARROTA

A vila de Barcarrota está localizada na carreteira que desde Badajoz e A Albuera, dirige-se para Jerez dos Cavaleiros e Huelva, Encontra-se na Comarca dos Planos de Olivenza, terras que apesar de seu nome, está conformada nestes terrenos, por penillanuras e morro adehesado.

Ainda que abundam menires e dólmenes que atestam a presença humana desde faz milhares de anos, a localidade se supõe fundada pelos muçulmanos, uma vez assentados na península depois da batalha de Guadalete. Seu castelo das 7 Torres parece atestá-lo, por suas traças almohades.

Depois da reconquista pelas hostes do rei de León, pouco depois da queda de Mérida e Badajoz, pertenceu às terras do Bispado badajocense, ainda que os nobres do lugar conseguiram de Castilla que a vila passasse a ser feudo dos mesmos, alternando-se estes períodos de tempo, com outros de realengo.Seu território foi palco de múltiplas batalhas e contendas nas que não só comabtían leoneses, castelhanos e muçulmanos. Ao ser Portugal uma faixa de terreno muitos mais estreita do que Castila e León, os reis de lusitanos avançaram para o sul bem mais rapidamente do que seus vizinhos. Isso deu lugar durante séculos numerosas disputas em terras fronteiriças, que somente se solucionaram em parte, depois do Tratado de Alcañices. As guerras de Restauração de Portugal e de Sucessão de Espanha, levaram à comarca a períodos continuados de fome e destruição.

Hoje Barcarrota é um povo amável e calmo, onde uma forma de vida própria do século XXI, não impediu seu repousado e típico ambiente rural. Bem merece uma jornada de visita repousada, desfrutando da cordialidade de suas gentes, da limpeza radiante de seus rincões e do passeio por callejuelas e vagas recoletas, admirando seus monumentos, entre os que destacam suas igrejas e o castelo, em cujo interior destaca uma praça de touros de beleza singular.Outras das jóias de Barcarrotasus riquezas, øconstitui-a sem dúvida alguma seus morros de dehesa, que permitem a criança do gado de porca e os típicos e inigualáveis produtos “pata negra”. Um rincão na fronteira, digno de ser conhecido.

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Antonio García Candelas     Sugestões e impressões

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