CASTELO DE VIDE

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Castelo de Vide, é uma vila muito próxima a Marvou, da que durante tempo dependeu administrativa e militarmente. Levanta-se igualmente sobre a Serra de San Mamede, sendo outro típico povoo fortaleza, nascido de sua posição estratégica junto à fronteira, no meio de um relevo acidentado que rodeia uma paisagem de dilatas dehesas.

O Capacete Histórico de Castelo de Vide, é um conjunto medieval de valor incalculável com Judiaria e Burgo medieval, apiñado entre tortuosas callejuelas, abraçadas, protegidas por um amplo perímetro amuralhado.

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D. Dinis ordenou, como em outros lugares da fronteira, a reconstrução de seu castelo que foi finalizado por Afonso IV no ano 1327. A presença de uma antiga capela e da Sinagoga, são expoente da convivência dos telefonemas “três culturas” e das reduzidas, mas bem organizadas sociedades da época. Conforme crescia a cidadela, adicionavam-se novos lenços de muralhas, fortalecidos por numerosos torreones. Destes sobressai a torre da Homenagem que se construiu avançada sobre o extremo sul da fortaleza que era um dos mas desguarnecidos e acessíveis. Em 1276 Castelo de Vide rompe sua dependência da vizinha Marvou, formando seu próprio concejo ou município.

Conforme a população adquire entidade própria, vários arrabaldes se desenvolveram fora da cidade pelos terrenos menos escabrosos do sudeste. Nestes núcleos se refugiassem grande número de judeus procedentes de Castilla, desde onde foram depois de heber sido expulsados do reino. Ali nasceu a ermida Santa Maria em 1311, sendo posteriormente erigida sobre o mesmo solar a Igreja Matriz. A vinha, o olivar e a indústria da lã, eram a base do sustento de seus habitantes, destacando do mesmo modo, as árvores frutíferas e a pecuária. Em tempos de paz, estabelecia-se uma corrente comercial com Castilla, que ficava interrompida quando se iniciavam hostilidades. O rei D. Manuel outorga novos fueros à cidade estabelecendo normas e leis para o desenvolvimento e administração da cidade, regulando-se entre outras coisas, o estabelecimento do mercado na praça de Rossio, que tendeu a bascular o eixo físico e comercial da mesma.

Um novo período bélico com Espanha durou quase 20 anos, passando a vaga a mãos espanholas, que reforçaram novamente as defesas. Finalizada a contenda, novamente em poder da coroa lusa, levantou-se uma nova linha de fortificação abaluartada, que com seus fossos, baluartes e revellines rodeou a população, fundindo-se em parte com as estruturas medievais. Fora da cidade, no cerro de San Roque, levantou-se um forte para completar o recinto fortificado. A partir de 1704 a vaga sofreu novamente as conseqüências de uma nova guerra com Espanha, ficando suas fortificações arruinadas. Uns anos mas tarde foram reconstruídas novamente, em especial as linhas abaluartadas.

As guerras de Independência Peninsulares livradas por Portugal, Espanha e Grã-Bretanha contra os invasores franceses, e a contenda civil portuguesa, ocasionaram um declive da população e de sua vida econômica e comercial, enquanto Portalegre surge como centro econômico e de poder, transladando-se a ela grande parte da atividade que com anterioridade ali se desenvolvia. O abandono da cidade por parte da guarnição que a defendia, deixou fora de serviço e manutenção as fortificações que sofreram uma progressiva deterioração. Hoje o patrimônio monumental da população se pôs em valor e devidamente cuidado e promocionado se converteu num foco interessante de atrac

 

www.cm-castelo-vide.pt/                                                                                                                                                                                                                  fotografias propiedade do autore

  Antonio García Candelas      Sugestões e impressões
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