AS PORTAS DA ALCAÇOVA ARABE DE BADAJOZ |
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As obras de reabilitação que foram realizadas nos últimos anos tornaram possível verificar se dois ou mais alcazabas passaram a "coexistir". A fortaleza fundamental muito menor do que a que conhecemos hoje e mais tarde, outra de dimensões intermediárias do Aftasí e mais tarde do período Almorávide. O que chegou até hoje foi o resultado de um grande alargamento feito pelos Almohads, que também fortaleceram seu flanco oeste com poderosas torres Albarranas, entre as quais a Torre de Vigia ou O Espantalho. O alcazaba foi, portanto, uma conseqüência de um processo de construção, realizado ao longo de quase dois séculos, no qual foi ampliado, fortalecido e adequado aos tempos e às necessidades defensivas. |
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A cidade expandiu-se para fora dos limites da alcazaba do período Aftasí em sucessivas cercas a oeste e sul. O último deles foi a vedação antiga, que de acordo com um avião de 1641 tinha albarranas e torres barbacanas e esticada, aproximadamente, onde a fortificação abaluaada foi posteriormente erguida. |
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PORTA DE YELVES |
PORTA DA CORACHA |
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PORTA DO ALPENDIZ |
PORTA DO METIDO |
OUTRAS PORTAS |
CONSTRUÇÃO DA LINHA DO TEMPO DA PORTA DO CAPITEL | ||
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PORTA DE YELVES |
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O portão yelbes deve o seu nome à vizinha cidade portuguesa de Elvas. Como o almohade restante foi construído em curva, composto por arcos duplos nas faces adjacentes de seu pátio interno. Foi demolido em 1914 e mais tarde reconstruído em 1970, sem salvar um total de similtude são fábrica original. Ele está localizado em frente ao Convento dos Adoratria, e perto da Plaza de San José, na parte ocidental do Alcazaba. Ele também foi chamado carros porque sua explosão foi justificada o pretexto de permitir que os veículos para o Hospital Militar nas proximidades. Sua origem está em um velho albarrana, ápice e início de um liezo que se junta à torre existente no eremitério da Consolação e que fazia parte de uma fortificação antes da alcazaba que chegou até hoje. Esta albarrana foi anexada uma nova torre e a parede correspondente, a fim de formar o pátio interno. Todo este conjunto está pendente de estudo, escavação e reabilitação subseqüente, em um trabalho que vai chegar ao longo desta área, para a torre de Espantaperros e o início de La Galera. |
CONSTRUÇÃO DA LINHA DO TEMPO DA PORTA DE YELVES |
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PORTA DO ALPENDIZ |
Esta porta, localizada no lado leste do Alcazaba, é de uma estrutura muito semelhante à Puerta del Capitel, mas de proporções menores. Seu acesso também está em recesso e substituído na época outro atalho anterior de possível origem aftasí. Seu pátio interno é protegido por um adarve assado e uma torre de grandes proporções que veio a este dia depois de sofrer importantes modificações em sua fábrica árabe original. Comunicou o alcazaba e sua citadela com o arrabal oriental, que seria estendido mais tarde à vizinhança conhecida de San Salvador. Para proteger este núcleo da cidade foi construído uma parede que da torre e do barbacan desceu a encosta para as proximidades do Rivillas. Devido a várias circunstâncias, sabe-se que mais tarde esta porta foi fechada como vários outros da cidade, abrindo atrás de sua torre uma nova porta de fábrica muito mais modesto e acesso direto. Na frente dele foi construída uma janela de terra, que a protegia do tiro direto que foi feito do vega de Guadiana. Com a construção da fortificação, o acesso à torre e portão do Alpendiz, foi escondido por uma cortina reta que cerca de cem metros ao sul formou a semi-baluarte de San Antonio. |
CONSTRUÇÃO DA LINHA DO TEMPO DA PORTA DO ALPENDIZ |
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PORTAS DO METIDO |
Como conseqüência das últimas escavações e obras de reabilitação do alcazaba, duas novas portas Almohad apareceram dentro do túnel do Dobrado, correspondendo a uma antiga entrada na curva cuja existência era apenas até recentemente, o produto de meras suspeitas ou suposições. Após o último cerco dos Aliados a Badajoz, as antigas muralhas de Aarab do setor oriental da casa de campencias foram fortemente bombardeadas, deixando-os completamente arruinados. Após a tomada da cidade, foi urgentemente restaurada e nas ruínas muçulmanas uma espécie de semi-baluarte com plataforma foi levantada, sendo atravessada por um túnel que comunicava o interior do alcazaba com uma sala de pó instalada no abrigo externas às novas paredes. Todas essas obras mascararam completamente a aparência original desta parte do Alcazaba, deixando no esquecimento o que alguns pesquisadores tenazes apontaram como porta almohada perfeitamente alinhada com a do Capitel. Após a escavação, os restos instáveis das torres afetadas foram consolidados e o trabalho complexo foi deixado para campanhas posteriores para trazer totalmente à luz a nova porta do redodo. Note-se que isso foi precisamente alinhado, com a linha fortificada que da Puerta de Yelbes partiu através dos eremitérios de consolação e do Rosário para essa mesma área. |
CONSTRUÇÃO DA LINHA DO TEMPO DAS PORTAS DO METIDO |
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PORTA DA CORACHA |
Embora muitos datam esta porta no período Foothilly, esta vista é difícil de sustentar, uma vez que cerca de sessenta metros acima desta porta e suas paredes, correu uma cerca que fazia fronteira com a alcazaba ao norte, a partir do Portão de Yelbes para o recém-inaugurado Puertas del Tem. Nesta vizinhança, havia torres albarranas de origem almohada e uma delas foi preservada integrada aos eremitérios ou igrejas de La Consolación e do Rosário. Consiste em um arco da ferradura com dovelas alternando do tijolo e da pedra, moldadas um alfiz baixo na parede. Também é conhecido como o portão da Traição porque por um tempo foi afirmado, erroneamente, que neste lugar foi onde em 1169 o rei português Alfonso Enríquez de Portugal caiu ferido e feito prisioneiro. Ele sitiou a cidade e conseguiu entrar em seus arrabales, mas Fernando II de León veio em defesa de seus aliados árabes, tendo assim o ataque Português. É improvável que estes acontecimentos ocorreram neste lugar, uma vez que as crônicas dizem que os portugueses conseguiram entrar na cidade que então se estendia fora do alcazaba e que os Almohads se refugiaram nela. |
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OUTRAS PORTAS |
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As portas que anteriormente se mencionaram e comentado, eram os acessos habituais da Alcazaba. Não obstante em todo o perimetro desta, abrem-se vários portillos de diferentes èpocas que em seu momento tiveram atribuídas tarefas muito específicas. Ao pié dos muros da Galera e desde o interior da conhecida como torre Velha, uma escada dava passo a um portillo, que em seu momento permitia um acesso restringido para o interior da fortaleza. As próximas obras deverão de elucidar qual era sua missão específica, e o que é mais importante, a onde conduzia.Junto à porta da Coracha ou da Traição, um velho torreón guardava uma porta com arco de médio ponto, que permitia um passo fortificado para descer à margem do Guadiana, onde se realizava o acopio de água para a manutenção da vida e a saúde na cidadela. A porta do Metido tinha também um pequeno portillo, que flanqueaba o passo através da barbacana que protegia o conjunto amurallado principal. Quando a porta do Alpendiz foi clausurada se abriu junto a sua torre defensiva outra porta com arco de médio ponto construído em tijolos e provista de folhas giratórias e ancinho.O portillo do Alpendiz e uma obra moderna que nada tem que ver com a alcazaba nem a fortificação abaluartada. |
Fotografias propiedade do autore |
Antonio
García Candelas ![]() |
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