title>fortificaçoes de elvas, fortes exteriores
FORTIFICAÇAO ABALUARTADA DE ELVAS FORTES EXTERIORES |
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O conjunto da fortificação abaluartada de Elvas, é sem dúvida uno dos mas espetaculares e possivelmente mais completos, perfeitos e melhor conservados da peninsula península ibérica. Como era costume neste tipo de construções, a defesa da cidade não só se efetuava desde o as fortificações da mesma, senão que recintos exteriores igualmente fortificados, atacavam aos assaltantes desde seus flancos e inclusive, desde suas retaguarda. Elvas contava com dois fortes exteriores: Santa Lucía e Nossa Senhora de Gracia (tambien conhecido como forte do Conde de Lippe). Oferece-se nesta página umas imagens de ambos, ainda que somente o primeiro deles pode ser visitado por enquanto. Os dois se conservam perfeitamente suas estruturas defensivas e têm umas vistas espetaculares sobre a cidade e os territórios que a rodeiam. |
FORTE DE SANTA LUZÍA |
Foi desenhado por Matías de Alburquerque em 1641 por ordem do rei Juan IV de Portugal, para defender Elvas por seu custado sul. AO longo de sua construção, trabalharam vários engenheiros militares, concluindo-se a obra no ano 1648, Sua guarnição estava composta por 300 homens e umas 40 peças de artilharia de diverso calibre. Em outubro de 1658 resistiu um poderoso ataque espanhol, comandado por Luis de Haro, ao comando de 14.000 infantes e 5.000 cavalos, que finalizou com a importante vitória portuguesa na batalha das Linhas de Elvas, O anel exterior está formado por uma muralha abaluartada de forma despedaçada, cuja única porta se abre ao norte, frente à vaga forte de Elvas. O recinto exterior esta formado por quatro baluartes. No fosso se situam dois potentes revellines que cobrem os flancos este e sul. No anel central, de planta quadrada, encontra-se a Casa do Governador, à que se acede através de uma pequena ponte levadizo. Um túnel, que discorre sob terra, comunica o forte com o interior da cidade fortificada. |
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FORTE DA NOSSA SENHORA DA GRAÇA OU DE LIPPE |
Esta extraordinária fortaleza do século XVIII, levanta-se sobre o Cerro de Nossa Senhora de Gracia, situado ao norte da vaga forte de Elvas. Em sua cume se levantava uma pequena igreja consagrada à devoção da Virgem. No ano 1659 o exército espanhol ao comando de Luis de Haro cercou e atacou Elvas, situando neste ponto dois canhões, que dia a dia bombardearam reiteradamente a cidade, causando uns 300 mortos em cada jornada. Chamado também Forte do Conde de Lippe (engenheiro militar que desenhou a obra), está considerado como uma obra mestra em seu gênero, estando considerada em seu momento, como inexpugnável.A fortificação forma um conjunto amurallado de tipo abaluartado, enriquecido com elementos Vauban. Sua construção se iniciou em 1763, finalizando-se 30 anos depois. A obra foi dirigida pelo Conde de Schaumbourg, contando com uns 6000 obreiros e 4000 animais de ônus ou tiro. Sua guarnição era de 1.200 homens, entre infantaria, artilharia e mineiros. Desde seus baluartes e revellines, mais de duzentos canhões de diverso calibre, defendiam o forte.
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A obra consta de três elementos concéntricos. No centro se encontra o Reduto, com uma porta fortificada e três níveis construtivos (igreja e dependências, refeitório e Casa ou Palácio do Governador). Sob este elemento central existe a cisterna principal. Separado do Reduto por um profundo fosso, encontra-se a Magistral, construção em estrela, formada por quatro baluartes (Badajoz, Elvas, Santo Amaro e Mafla), unidos por sendas cortinas. A seguir, outro fosso a separava das obras exteriores. Estas consistiam em quatro Revellines situados frente a cada cortina. A frente norte, de orografía mais suave, era defendido por grande hornabeque dotado de duas Barbetes laterais. Conta com uma única porta de acesso, conhecida como do Dragão. Sobre seu dintel dois canhões cruzados, recordam as peças espanholas que em 1659 causaram grande mortandade na cidade de Elvas. O acesso se abre numa cara do revellín norte que olha para Elvas. Depois de atravessar o primeiro fosso e salvar uma ponte levadizo, uma nova e monumental porta cruza a imponente Magistral, por um túnel fortificado, dotado de ancinho e múltiplos defesas. O forte de Nossa Senhora de Gracia, sofreu numerosos ataques e assédios pelos exércitos espanhóis e franceses e jamais foi tomado pelo inimigo. Era a chave de Elvas, e em conseqüência de Portugal, garantindo desta forma a, integridade e independência do reino português. Na atualidade, encontra-se fechado ao público e seu acesso está proibido, se não se conta com permissões especiais que têm de solicitar-se às autoridades militares da cidade vizinha de Estremoz. |
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FORTE DE SAO MAMEDE
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FORTE DE SAO PEDRO |
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Antonio García Candelas | Sugerencias e impresoes |
fotografias propiedade do autor |