Culminada a reconquista, a cidade é entregada à lendária Ordem dos Cavalheiros do Tempere e depois do desaparecimento desta, com trágicos acontecimentos na própria população, passou a mãos da de Santiago, conhecendo-se desde então com seu nome atual. Foi desde então Jerez dos Cavaleiros uma das localidades mas importantes da Baixa Extremadura, sendo-lhe outorgado o título de cidade por Carlos I no ano 1525. Como era habitual naquela época, a cidade se foi assentando ao casaco da alcazaba árabe, seguindo seus callejuelas as ondulações dos cerros próximos. Em seu complicado entrelaçado urbano chama o atendimento a abundância e riqueza de seus edifícios religiosos, entre os que envelope saem aqueles dotados de magníficas torres de rica ornamentação barroca.
A alcazaba junto com suas portas e construções defensivas por um lado, suas igrejas e conventos e sua original arquitetura popular, fazem de Jerez dos Cavaleiros, uma cidade rica por sua história e monumentos, que bem merece a paragem o viajante, ou melhor ainda uma específica e repousada visita programada. Além de seus belos monumentos, Jerez dos Cavaleiros nos legou o rico passado de seus personagens ilustres, como Vasco Núñes de Balboa e Hernando de Soto. |