Tiveram que passar quatro longos e intermináveis anos, para que a paisagem desoladora que as águas do Rivillas e do Calamón deixaram depois da trágica riada, apareça transformado em bucólicas pradarias, percorridas por plácidas sendas, onde os meninos jogam em zonas circunscritas e dotadas devidamente e os paseantes se deleitam nas primeiras horas da manhã ou nos belos atardeceres da cidade.
Mal ficam rastos dos imensos barrizales e das casas arruinadas, ainda que a memória local recorda aquela terrível noite e, sobretudo, as vítimas que nos deixaram naquele trágico acontecer. É de esperar que estes embelezados lugares, permaneçam assim ao longo dos próximos meses e anos, como recordação permanente daquela aciaga efeméride. a próxima primavera vestirá de gala estes caminhos. Esperemos que possamos seguir gozando deles e sejam devidamente mantidos e salvaguardados.
As obras de recuperação do rio Guadiana a seu passo por Badajoz, se relantizan em excesso, vítimas de reiteradas promessas esquecidas e da crise econômica que nos envolve. Cúantos anos mais teremos de esperar para desfrutar de nosso rio? Os políticos tem suas prioridades e as mu87estran nos orçamentos. Como sempre, em Badajoz as primesas não se cumprem, bem porque sim, ou bem porque os prazos se alongam sem razão alguma. |