MOURA |
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As origens da localidade se remontam a tempos pré-históricos, já que se conservam restos da época e um castro a escassos quilômetros da cidade. Constatou-se um importante aumento de população na zona, durante a dominação romana, sendo muito numerosos os restos de vilas agrícolas datadas nos séculos II a V a. de C. A reconquista destes territórios acontece depois da queda de importantes localidades como Évora, Beja, Badajoz e finalmente Sevilla. Sua rica história a dotou de importantes monumentos e de uma estrutura urbana singular. |
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A cidade é castigada em multiples ocasiões por ataques e contraataques tanto muçulmanos como leoneses e portugueses. Entre a lenda e a história, constatou-se a importância de Moura depois da invasão árabe. Os restos da fortaleza subsistem depois das reconstruções cristinas, Dois bairros de fisionomia diferente se apiñan a suas saias. Um faz parte da antiga cidadela integrada na praça forte, com ruas estreitas, alinhadas e de traçado perfeito. O outro se corresponde com a antiga Morería, gerando um intrincado labirinto de callejas estreitas e sinuosas que guardam o sabor e a cor de seu passado muçulmano. Onde se cobijaron depois da reconquista os que decidiram permanecer na cidade. Cristiana a partir de 1232, foi sacudida reiteradamente pelas pretensões de Castilla e Portugal, convertendo-se por isso numa importante vaga forte na fronteira do Guadiana. Isso motivou que com freqüência, passasse de uma soberania a outra, tanto em tempos de paz como de contenda. |
No século XIV A antiga fortaleza foi reconstruída, rodeando-a com um nuev¡ou cinto amurallado, As Guerras de Sucessão e Restauração afetaram gravemente a Moura, do mesmo modo que a todas as localidades próximas às linhas fronteiriças. Por isso as fortificações foram novamente reconstruídas em 1660. O termo de Moura ocupa um território de 950 km2, onde os olivares se perdem no horizonte, que produzem um azeite de oliva que pode competir com os melhores do mundo. |
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A escassos quilômetros, ao norte de Moura a presa de Alqueva, forma desde o 2002 o maior lago artificial de Europa, levando o água abundante a grandes territórios que com anterioridade não desfrutavam deste elemento. Em mudança as terras submersas, são o tributo pago ao progresso, ficando em suas profundidades valiosos restos seu primitivo passado. As águas do Guadiana, fronteira natural do território se acercaram a importantes localidades de ambos lados da fronteira. Estas características marcam novas iniciativas de caráter empresarial e econômico, orientadas ao turismo de lazer e tempo livre, às atividades náuticas, de pedestrianismo e rotas a cavalo. Em soma uma nova perspectiva de aprazível turismo rural. |
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