MOURAO |
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A presença humana desde épocas remotas na zona desta localidade, encontra-se documentada pelos restos arqueológicos que se estendem por todo seu meio. Não obstante a existência de uma população neste mesmo lugar não está provada. Na zona hoje inundada pela presa de Alqueva, dormem os restos de uma fortificação conhecida como “Castillo de Lusa” fortificação de indubitável origem romano, internado no mas profundo da Hispania, perdido entre a Bética e a Lusitania. |
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Muito perto, também sob as represadas águas do Guadiana, encontram-se os restos de localidades como Aldeia dá Luz e o telefonema Vilha Velha. Esta última tinha uma igreja e sua necrópole associada, que junto aos restos destruídos de numerosas edificações, dão fé da existência de uma localidade de certa importância, sendo talvez antecessora ou origem da atual Mourao. Estas terras foram reconquistadas aos árabes por meio de incursões procedentes desde o norte pela coroa portuguesa e desde o este por León e Castilla. Estas terras passaram de mãos cristãs a muçulmanas em várias ocasiões, lutando pelas mesmas os reinos cristãos entre se, A Ordem do Hospital, dió a Mourou suas primeiras cartas forais em 1226, que foram referendadas pelo rei D. Dinis em 1296 quando na cidade de Salamanca nomeia a Dona Teresa Gil senhora de localidade. Morta a senhora de Murou o monarca luso a cede ao espanhol D. Raimundo de Cardona, o direito de compra da vila 1313, transação realizada por meio da contribuição de capital judeu. Em 1317 o acordo econômico se rompeu possivelmente por não cumprimento das condições de financiamento e depois de intervir novamente o rei português, que a outorga A Martim Silvestre, rico mercador da vizinha localidade de Monsaraz. Ante as pretensões castelhanas ao reino de Portugal, a vaga toma partido pelo Maestre de Avís, sofrendo por esta causa cruentos ataques desde Castilla. |
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Invadida Portugal pelo exército de Felipe II, o governador da vaga Francisco de Mendonça, somou-se à causa espanhola, permanecendo com a fórmula “um rei duas coroas” sob poder espanhol cerca de 60 anos. Em 1640 a cidade se soma à rebelião e proclamam a independência do reino de Portugal, liderando com outras muitas populações o movimento de independência e restauração da coroa.Durante as Guerras de Independência Peninsulares sofreu todo tipo de assédios e destruições, sendo atacada multidão de vezes pelos exércitos espanhol, francês e angloportugués. Em 1861, depois de uma nova reorganização administrativa Mourou adquire novamente a categoria municipal. Atualmente a cidade e grande parte de seu termo, viu mudada sua fisionomia, já que a presa de Alqueva modificou profundamente a paisagem, inundando grande parte de suas terras, ao mesmo tempo que se geram novas expectativas e se iniciam atividades turísticas antes não imaginadas |
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